Realizou-se em Mora, entre 4 a 7 de Abril mais um estágio do Grupo de Alto Rendimento – GAR – que se realizou em simultâneo com o estágio da Selecção Nacional.
O estágio teve como sede a Casa do Povo de Mora que serviu de base ao alojamento e às palestras. O transporte para cada treino foi assegurado por um autocarro da Câmara Municipal de Mora.
Os atletas presentes foram subdivididos em 3 grupos distintos: o grupo 1 correspondia aos atletas mais experientes e abrangia H21E e H20; o grupo 2 era constituído por D21E, D20, D18 e H18, enquanto o grupo 3 era dirigido para os atletas H16 e D16.
O COC fez-se representar pelos seguintes atletas:
Grupo 1:
Celso Moiteiro (selecção)
Mário Silva
Paulo Franco
André Ramos (só sábado e domingo)
Gildo Silva (só sábado e domingo)
Ricardo Oliveira (só segunda e terça)
Grupo 2:
Patrícia Casalinho (selecção)
Andreia Silva (selecção)
Catarina Ruivo (selecção)
André Cardeira
Grupo 3:
Inês Domingues (selecção)
Como técnico responsável do COC esteve presente o Hélder Ferreira.
Alguns dos resultados podem ser consultados no OASIS.
Sábado, dia 4
A concentração ocorreu no sábado por volta das 12horas e o primeiro treino realizou-se nessa tarde, depois do almoço que decorreu na escola EB 2,3/S de Mora, assim como as outras refeições.
1º Treino: Cabeção 1/10000:
Este primeiro treino foi um treino de Multi-Técnicas no mapa do Cabeção (primeiro dia do POM 2009) e neste treino foram abordadas várias técnicas num só percurso, como linha, janelas, curvas de nível, macro-O e azimutes.
2º Treino: Mora 1/4000:
Também no sábado a tarde foi realizado um treino de Sprint em Mora com uma primeira parte de memorização e uma segunda parte onde foi abordado o treino de antecipação de opções.
Domingo, dia 5
1º Treino: Cabeça Velha 1/10000:
No Domingo de manhã realizou-se um treino de Downhill-O, no mapa Cabeça Velha. Este treino consistiu na realização de uma rampa longa até ao triângulo a velocidade máxima (para criar fadiga) fazendo-se logo de seguida e sem descanso um percurso formal praticamente a descer.
Este treino foi repetido 4 vezes para o grupo 1 e 3 vezes para os grupos 2 e 3 ( de referir que o grupo 3 só realizava a descida em ritmo de prova, sendo que a subida era feita de modo descontraído).Este treino teve como objectivo fazer com que os atletas perdessem o medo de subir, tendo em vista os próximos Campeonatos do Mundo e da Europa, que se realizam em terrenos muito desnivelados.
2º Treino: Evoramonte 1/15000:
De tarde seguimos para o mapa de Évoramonte (mapa do Campeonato Nacional de Distancia Longa 2008), onde teve lugar um percurso formal com pernadas maioritariamente longas e com bastante desnível. Este treino teve como objectivo o treino de opções em pernadas longas e foi realizado a baixa intensidade.
Segunda, dia 6
1º Treino: Mapa do Remendo 1/7500:
De manha fez-se um treino de Estafetas de 2 elementos, sendo um deles mais experientes que outro. Esta estafeta era um pouco diferente das habituais, já que cada equipa realizava cinco percursos, onde o atleta mais experiente fazia 3 e o outro 2 percursos, com 4 passagens de testemunho. Com este treino todos os atletas puderam treinar a simulação da pressão de uma estafeta.
2º Treino: Casa Branca 1/10000:
De Tarde fez-se um tipo de treino que não é habitual: logo após o treino da manhã foi-nos dado o mapa com o percurso deste treino com o intuito de todos os atletas estudarem as melhores opções e delinearem qual seria a sua táctica de abordagem aos pontos para depois aplicar exactamente o que tinham planeado no treino.
Na generalidade todos os atletas acharam que o planeamento prévio das opções permitiu uma progressão mais rápida e, deste modo, concluímos que é vantajoso fazer a antecipação da estratégia do ponto que se segue, quando estamos a fazer a pernada anterior.
3º Treino: Pastaneira
À noite foi feito um treino nocturno que apenas era obrigatório para o grupo 1, pelo que poucos atletas estiveram presentes. O objectivo deste treino era conseguir treinar com menor visibilidade.
Terça, dia 7
1º Treino: Caeira/ Casas Velhas 1/7500
De manhã realizou-se o último treino do estágio, um Chasing Start, que permitiu que todo o treino fosse realizado sobre pressão, pois todos os atletas partiam com poucas diferenças de tempo e o primeiro a chegar ganhava. Este treino estava dependente das classificações obtidas no treino de Downhill-O, pois foi a soma dos resultados desse treino ditou as partidas do Chasing Start.
Este tipo de percurso, apesar de ter loops de dispersão, permitiu uma disputa directa com os adversários, sendo feito a um ritmo máximo.
por: Andreia Silva, Catarina Ruivo e Patrícia Casalinho